J. Bras. Nefrol. 2014;36(3):269-70.

Como explicar a baixa penetração da diálise peritoneal no Brasil

Hugo Abensur

DOI: 10.5935/0101-2800.20140039

A prevalência de pacientes iniciando programa de diálise no Brasil aumentou nos últimos anos, tendo dobrado na última década, e se tornou um grande problema de saúde pública. A diálise peritoneal (DP) é uma importante forma de tratamento para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio final e que requerem terapia de substituição renal, no entanto, a porcentagem de pacientes tratados com PD ainda é baixa na Europa, variando de 4% na Áustria, Noruega e partes da Espanha a 11% na Dinamarca e na Romênia, mas mais elevado no Reino Unido. No Brasil, segundo o Censo de Diálise da Sociedade Brasileira de Nefrologia de 2013, o número de pacientes em programa de diálise peritoneal é estimado em apenas 9,2%. Portanto, como se explica esta baixa penetração da DP no Brasil, uma vez que os resultados clínicos obtidos com DP em termo de sobrevida do paciente são até melhores que os obtidos com hemodiálise (HD) nos primeiros anos de programa?

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Como explicar a baixa penetração da diálise peritoneal no Brasil

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